Nascer: a que será que se destina?
Exposição na Fiocruz, no Rio de Janeiro, explora as características científicas e culturais do começo da vida, da concepção à primeira infância.
A exposição conta com objetos e fotos de diversas instituições científicas e culturais para mostrar a variedade de maneiras de lidar com o nascimento. (foto: Peter Ilicciev/ Fiocruz)
No princípio era o verbo: nascer. Todo mundo parte dele para seguir em frente. Mas a variedade de possibilidades que envolvem concepção, gravidez e parto é enorme. E as particularidades só fazem aumentar a partir das primeiras horas de vida.
A exposição Nascer, inaugurada na semana passada (2/9) no Castelo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, busca mostrar essa diversidade cultural em torno do início da vida humana por meio de objetos, textos e imagens. “Nosso objetivo é provocar discussão sobre esse ato comum a todos nós, mas ao mesmo tempo único, individual”, explica a jornalista Luisa Massarani, chefe do Museu da Vida, instituição responsável pela mostra.
Confira o vídeo com um pequeno passeio pela exposição
O visitante começa a ‘viagem’ por uma antessala que reproduz as características de um útero. Dali, ele passa a circular pelos módulos dedicados à concepção, ao nascimento e à apresentação da criança à sociedade.
Em todos, há objetos artísticos e científicos e fotos, cedidos por uma gama variada de instituições, como o Clube Militar do Rio de Janeiro, o Museu do Folclore Edison Carneiro, o Museu Nacional da UFRJ, o Museu do Índio e o Museu Judaico, além da própria reserva técnica do Museu da Vida.
Um dos pontos altos da exposição é a área dedicada a réplicas de fetos em 3D
Um dos pontos altos da exposição é a área dedicada a réplicas de fetos em 3D, feitas por pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia a partir de imagens de ultrassom de alta resolução para identificação de problemas na gestação (veja detalhes no vídeo).
“Na ciência, acabamos tratando do parto muitas vezes sob a perspectiva dos problemas, mas há o lado simbólico, do prazer de se trazer mais um ser para este mundo”, conta a curadora da exposição, a museóloga Eloísa Sousa, lembrando que o desejo de fazer a mostra existia desde a criação do museu, mas foi estimulado agora pela doação do acervo de um obstetra, cujos objetos estão expostos.
A ideia é que, assim como na vida, ‘Nascer’ seja parte de uma proposta de longo prazo. Eloísa planeja uma segunda exposição, dedicada ao período adulto e, em seguida, uma terceira, voltada a outra etapa inevitável: a morte. “Vai ser interessante ver como se lida de modo diferente com ela”, comenta a museóloga.
A exposição Nascer pode ser conferida gratuitamente na sala 307 do Castelo da Fiocruz (Av. Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro) até 17 de dezembro de 2011.
Helena Aragão
Ciência Hoje On-line
Helena Aragão
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ola eliane tudo bem aqui é o seu colega Ioberto bahia , o teu blog tá muito legal,visitte e siga o meu também : iobertobahiamat@blogspot.com
ResponderExcluirabraços.