Mais uma vez agradeço pelas visitas, críticas e elogios que recebo de todos vocês!!!
Publicações de trabalhos, atividades e notícias que propiciem a reflexão e o debate para quem se interessar!!!
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Mais uma vez!!!
MEC anula Enem de alunos de escola que antecipou questões da prova
O Ministério da Educação anunciou no final da tarde desta quarta-feira
(26) que os 639 estudantes do Colégio Christus, de Fortaleza, que
fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), terão suas notas
anuladas e vão precisar fazer novamente a prova.
O MEC constatou que a escola distribuiu apostilas nas semanas
anteriores ao exame com dez questões iguais e uma similar às que caíram
nas provas realizadas no sábado (22) e domingo (23). Os candidatos do
Christus poderão fazer novamente o Enem em 28 e 29 de novembro, dias nos
quais o exame será aplicado para pessoas submetidas a penas privativas
de liberdade e adolescentes sob medidas socioeducativas. As questões do
Enem que aparecem nas apostilas não serão canceladas.
Dez questões idênticas
O estudante ouvido pelo G1 relatou que, depois de ouvir comentários na escola dele sobre a antecipação das questões, resolveu comparar com a prova do Enem. “Comprovei que no material do outro colégio [Christus] havia questões idênticas as das provas de matemática, ciências e linguagens”, afirma. Dizendo-se indignado, o candidato tirou fotos das questões iguais e postou na internet, o que gerou repercussão nas redes sociais.
O estudante ouvido pelo G1 relatou que, depois de ouvir comentários na escola dele sobre a antecipação das questões, resolveu comparar com a prova do Enem. “Comprovei que no material do outro colégio [Christus] havia questões idênticas as das provas de matemática, ciências e linguagens”, afirma. Dizendo-se indignado, o candidato tirou fotos das questões iguais e postou na internet, o que gerou repercussão nas redes sociais.
Após receber cerca de mil comentários no Facebook, o estudante postou:
"Gente, eu sei que é revoltante, é uma das provas mais importantes da
nossa vida. Mas cuidado com as palavras, muito aluno do colégio recebeu
isso e acertou as questões merecidamente. Vamos esperar também por um
esclarecimento da escola antes de fazer julgamentos".
O G1 comparou as questões dos quatro livretos da
escola com os cadernos Azul, da prova de ciências humanas e ciências da
natureza, e Amarelo, da prova de linguagens e matemática, do Enem. Há
pelo menos 10 questões iguais e uma similar nos materiais.
Na prova de ciências da natureza, foram detectadas 5 questões idênticas
às dos livretos. Em matemática e ciências humanas, são 2 questões
iguais em cada um dos testes. Na prova de linguagem, há 1 questão
idêntica.
Matemática - questão 154 da prova amarela. Em destaque, a mesma questão na apostila distribuída aos alunos (Foto: Reprodução)
'Surpresa'Dois alunos do colégio Christus confirmaram ao G1
terem recebido o caderno com as questões idênticas às contidas na prova
do Enem. Aluno do curso pré-vestibular, um estudante de 22 anos afirmou
que recebeu material de revisão contendo "várias" questões iguais às do
Enem duas semanas antes da prova.
"Levei um susto. Na hora, fiz as questões 'no automático', mas queria
comprovar para não correr o risco de a resposta ser uma letra diferente
do exercício". O estudante preferiu não se identificar por medo de
represálias dos colegas que temem a anulação da prova.
Outra estudante, que também não quer se identificar, afirmou que todos
os alunos da unidade Nunes Valente, da mesma escola, receberam quatro
pequenos livros com 24 questões cada, divididos em ciências da natureza e
humanas, linguagens e matemática.
"O professor nos recomendou fazer, dizendo que eram questões possíveis
de cair no Enem e que não mostrasse à concorrência, porque enfim... Acho
que nenhum colégio diria para mostrar seu material ao concorrente,
né?", afirmou.
A jovem relatou que recebeu o material três semanas antes da prova, no
início do período de revisão e que achou "estranho" quando percebeu que
havia questões iguais às do exercício que recebera. "Fiquei surpresa
quando vi, e feliz, claro". Para ela, as questões não eram difíceis,
"mas já era garantido".
Fonte: G1
Comentário do Blog: Mas que Escola com professores com potencial de Herculano Quintanilha! Os temas poderiam coincidir, mas as questões serem idênticas já é brincar com a nossa inteligência. Um exame que servirá para nossos alunos ingressarem nas universidades não pode conter essas falhas. Muitos sofreram nas salas de aula e agora estão frustrados com mais essa polêmica. Vamos aguardar o desfecho dessa história!!!
Agrotóxicos x saúde
Pesticidas, saúde e o custo social da revolução verde
Em resposta às reações suscitadas por sua última coluna,
Jean Remy Guimarães apresenta neste mês um apanhado de estudos
científicos que mostram a extensão dos efeitos negativos do uso de
agrotóxicos sobre a saúde humana.
Embora a produção agrícola brasileira seja modesta no
‘ranking’ mundial, nosso país é o que mais consome agrotóxicos no
planeta. (foto: Wikimedia Commons/ PI77 – CC BY-SA 3.0)
A última coluna, ‘O veneno nosso de cada dia’, mostrava meu espanto com o descompasso entre o consumo de pesticidas no Brasil e a modesta posição do país no ranking da produção agrícola global. Embora não trouxesse nenhum fato novo, provocou acaloradas reações, negativas e positivas.
Já que o tema suscita o interesse de alguns, abordarei este mês o mesmo assunto por um ângulo que pode interessar a todos: a saúde. A saúde pública, urbana, rural, brasileira e global.
Comecei com uma busca na Web of knowledge, base de indexação de dados que reúne milhões de trabalhos científicos sobre os temas mais variados, publicados em revistas com comitê de leitura e avaliação pelos pares, a chamada peer-review. Usei os termos de busca ‘pesticidas’ e ‘saúde’. Apareceram 5.349 trabalhos, dos mais recentes aos do século passado. Acrescentando o termo ‘Brasil’, retornaram apenas 76.
Percorri os títulos (e resumos, quando disponíveis) dos 100 primeiros trabalhos da busca inicial, e de todos os 76 da busca que incluía o termo ‘Brasil’. Também explorei os sites da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, incluindo o do Sistema Nacional de Informações Tóxico-farmacológicas (Sinitox).
Pinço do resumo que, em 1987, os centros de atendimento a intoxicações do estado receberam cerca de 17 mil incidentes de exposição humana a pesticidas, quase todos não ocupacionais (ou seja, não envolviam agricultores que usavam esses compostos). Destes, entre 30% e 60% levaram ao desenvolvimento de sinais ou sintomas. Segundo os autores, nos 10 anos anteriores, a média de mortes ligadas ao trabalho com pesticidas era de uma por ano e a de suicídios via uso desses compostos era de 15 por ano.
Em outro estudo norte-americano, intitulado ‘Cancer incidence in the Agricultural Health Study’, publicado em 2005 no Scandinavian Journal of Work, Environment & Health, Alavanja e colaboradores relatam que, embora a taxa de câncer em geral no período pesquisado fosse mais baixa entre os trabalhadores agrícolas do que na média da população, certos tipos de câncer tinham frequências significativamente mais elevadas na população rural. Agricultores e aplicadores comerciais de pesticidas tinham mais câncer de próstata, suas esposas apresentavam maior frequência de melanomas e mulheres que aplicavam pesticidas desenvolviam mais câncer de ovário.
O estudo envolve cerca de 89 mil trabalhadores que usam pesticidas nos Estados Unidos e suas esposas, e a publicação citada é apenas uma das muitas já produzidas.
Outra pesquisa do mesmo projeto, publicada em 1998 no American Journal of Industrial Medicine com o título ‘Exposure opportunities of families of farmer pesticide applicators’, descreve as vias de exposição a pesticidas por parte dos familiares dos aplicadores. Destes, 21% moram a menos de 50 jardas do local de preparação dos pesticidas, 27% guardam os pesticidas em casa, onde as roupas contaminadas são lavadas na mesma máquina que as demais. Quase metade das esposas declarou trabalhar nos campos, 40% se envolvem na mistura ou aplicação de pesticidas e mais da metade das crianças de 11 anos ou mais realizam atividades que as colocam em contato potencial com os pesticidas. O projeto, que segue em curso, envolve as principais instituições oficiais norte-americanas de saúde.
Mas os padrões que já emergem dos poucos dados dos estudos citados acima se repetem, com impressionante regularidade – e geralmente para pior –, em todo o globo, particularmente nos países menos desenvolvidos. Nestes últimos, tudo pode dar mais errado ainda, pela falta de assistência técnica, regulamentação e fiscalização, pela população de baixa alfabetização, pela maior frequência de trabalho infantil, e muitos et ceteras.
No Brasil, segundo dados do censo do IBGE de 2006, havia 5,2 milhões de estabelecimentos agropecuários no país, instalados em uma área correspondente a 36,75% do território nacional. Eles dão ocupação para mais de 16 milhões de pessoas, ou quase 20% da população ativa do país, dos quais 80% têm baixa escolaridade.
Ainda segundo o IBGE, há mais de 1 milhão de crianças com menos de 14 anos trabalhando na agropecuária, e quase 12 milhões dos trabalhadores são temporários, o que dificulta a capacitação e o acúmulo de experiência profissional. Mais da metade dos estabelecimentos onde houve utilização de agrotóxicos não recebeu orientação técnica, o que não é surpresa diante do quadro exposto.
Esses dados resumem resultados e estimativas de vários estudos disponíveis no site da OMS, entre eles: ‘Pesticide use in developing countries’, ‘Pesticides hazards in developing countries’ (publicado por Koh e Jeyaratnam em 1996 na Science of the Total Environment), ‘An epidemic of pesticide poisoning in Nicaragua: implications for prevention in developing countries’ e Toxics and poverty: the impact of toxic substances on the poor in developing countries (escrito por Goldman e Tran e publicado pelo Banco Mundial em 2002).
Nada de muito bom, pois, ainda segundo o site da OMS, podem sofrer aumento na frequência de problemas reprodutivos e de desenvolvimento, perturbação dos sistemas endócrino, imunológico e nervoso e desenvolver alguns tipos de câncer. Essas informações encontram respaldo nos seguintes documentos: Human development report – consumption for human development, Public health impact of pesticides used in agriculture, ‘Overview of human health and chemical mixtures: problems facing developing countries’ e Childhood pesticide poisoning: information for advocacy and action.
Para estar cronicamente exposto a pesticidas no campo não é preciso ser trabalhador agrícola. Basta ser vizinho de uma área regularmente tratada, e vento e descaso cuidarão do resto.
Um estudo bem recente, publicado por Lee e colaboradores na Environmental Health Perspectives com o título ‘Acute Pesticide Illnesses Associated with Off-Target Pesticide Drift from Agricultural Applications: 11 States, 1998-2006’, identificou 2.945 casos de intoxicação aguda associada à deriva de pesticidas de uso agrícola em 11 estados norte-americanos. Em 53% dos casos, a exposição não foi ocupacional. Fumigação de solos (45%) e aplicação aérea (24%) foram os principais responsáveis pelas intoxicações. Segundo a pesquisa, 97% das vítimas tiveram doenças de baixa severidade e 14% eram crianças.
E nas cidades, como estamos? Bem, aqui escapamos da aplicação aérea, mas não dos resíduos de pesticidas em alimentos e água. A nossa exposição começa dentro do útero materno, e dessa é difícil escapar.
Em estudo com 404 mães de população urbana multiétnica nos Estados Unidos publicado em 2011 na Environmental Health Perspectives, Engel e colaboradores mediram os níveis maternos de pesticidas organofosforados durante a gravidez e avaliaram o desenvolvimento cognitivo dos filhos um, dois e de seis a nove anos após o parto. A pesquisa, intitulada ‘Prenatal Exposure to Organophosphates, Paraoxonase 1, and Cognitive Development in Childhood’, concluiu que o desenvolvimento cognitivo estava negativamente associado aos níveis pré-natais desses compostos.
O grupo também comparou as taxas de hospitalização atribuídas a tentativa de suicídio e distúrbios de humor como depressão em residentes da mesma área agrícola e em duas populações de referência. Em ambos os casos, as taxas eram mais altas na população agrícola. O risco de morte por suicídio era também mais alto nas áreas com maior gasto per capita com pesticidas.
Poderíamos seguir assim, mas a coluna já está longa. E ficou no ar a pergunta mais importante: se os pesticidas são ótimos porque aumentam a produtividade e péssimos porque têm múltiplos efeitos negativos na saúde, qual é a relação custo/benefício de seu uso intensivo?
Há alguns estudos sobre isso, e um deles é brasileiro (‘Estimating the social cost of pesticide use: An assessment from acute poisoning in Brazil’), feito por Soares e Porto e publicado no periódico Ecological Economics. Desenvolvido em áreas de plantio de milho no Paraná, o estudo estimou que os custos apenas com as intoxicações agudas por pesticidas podem consumir de 8% a 64% dos lucros com a atividade.
E com isso o agricultor tem mais um motivo para a depressão. Que círculo vicioso...
Jean Remy Davée Guimarães
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fonte: Ciencia Hoje online
Já que o tema suscita o interesse de alguns, abordarei este mês o mesmo assunto por um ângulo que pode interessar a todos: a saúde. A saúde pública, urbana, rural, brasileira e global.
Comecei com uma busca na Web of knowledge, base de indexação de dados que reúne milhões de trabalhos científicos sobre os temas mais variados, publicados em revistas com comitê de leitura e avaliação pelos pares, a chamada peer-review. Usei os termos de busca ‘pesticidas’ e ‘saúde’. Apareceram 5.349 trabalhos, dos mais recentes aos do século passado. Acrescentando o termo ‘Brasil’, retornaram apenas 76.
Percorri os títulos (e resumos, quando disponíveis) dos 100 primeiros trabalhos da busca inicial, e de todos os 76 da busca que incluía o termo ‘Brasil’. Também explorei os sites da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde, incluindo o do Sistema Nacional de Informações Tóxico-farmacológicas (Sinitox).
Em 1987, os centros de atendimento a intoxicações da Califórnia receberam
cerca de 17 mil incidentes de exposição humana a pesticidas
Destaco aqui alguns exemplos concretos do impacto negativo do uso de
pesticidas sobre a saúde. Começo pelo eldorado, a Califórnia (Estados
Unidos), onde foi realizado o trabalho de Maddy, Edmiston e Richmond,
publicado em 1990 na Reviews of Environmental Contamination & Toxicology com o título ‘Ilnesses, injuries and deaths due to exposure to pesticides in California, 1949-1988’.Pinço do resumo que, em 1987, os centros de atendimento a intoxicações do estado receberam cerca de 17 mil incidentes de exposição humana a pesticidas, quase todos não ocupacionais (ou seja, não envolviam agricultores que usavam esses compostos). Destes, entre 30% e 60% levaram ao desenvolvimento de sinais ou sintomas. Segundo os autores, nos 10 anos anteriores, a média de mortes ligadas ao trabalho com pesticidas era de uma por ano e a de suicídios via uso desses compostos era de 15 por ano.
Em outro estudo norte-americano, intitulado ‘Cancer incidence in the Agricultural Health Study’, publicado em 2005 no Scandinavian Journal of Work, Environment & Health, Alavanja e colaboradores relatam que, embora a taxa de câncer em geral no período pesquisado fosse mais baixa entre os trabalhadores agrícolas do que na média da população, certos tipos de câncer tinham frequências significativamente mais elevadas na população rural. Agricultores e aplicadores comerciais de pesticidas tinham mais câncer de próstata, suas esposas apresentavam maior frequência de melanomas e mulheres que aplicavam pesticidas desenvolviam mais câncer de ovário.
O estudo envolve cerca de 89 mil trabalhadores que usam pesticidas nos Estados Unidos e suas esposas, e a publicação citada é apenas uma das muitas já produzidas.
Outra pesquisa do mesmo projeto, publicada em 1998 no American Journal of Industrial Medicine com o título ‘Exposure opportunities of families of farmer pesticide applicators’, descreve as vias de exposição a pesticidas por parte dos familiares dos aplicadores. Destes, 21% moram a menos de 50 jardas do local de preparação dos pesticidas, 27% guardam os pesticidas em casa, onde as roupas contaminadas são lavadas na mesma máquina que as demais. Quase metade das esposas declarou trabalhar nos campos, 40% se envolvem na mistura ou aplicação de pesticidas e mais da metade das crianças de 11 anos ou mais realizam atividades que as colocam em contato potencial com os pesticidas. O projeto, que segue em curso, envolve as principais instituições oficiais norte-americanas de saúde.
Cenário global desanimador
Por que dei ênfase, até aqui, a estudos nos Estados Unidos? Porque se existe algo parecido com uso adequado ou seguro de pesticidas, a agricultura norte-americana deveria ser a primeira a demonstrá-lo, devido à farta infraestrutura e ao alto nível educacional do país, entre outros fatores.Mas os padrões que já emergem dos poucos dados dos estudos citados acima se repetem, com impressionante regularidade – e geralmente para pior –, em todo o globo, particularmente nos países menos desenvolvidos. Nestes últimos, tudo pode dar mais errado ainda, pela falta de assistência técnica, regulamentação e fiscalização, pela população de baixa alfabetização, pela maior frequência de trabalho infantil, e muitos et ceteras.
No Brasil, segundo dados do censo do IBGE de 2006, havia 5,2 milhões de estabelecimentos agropecuários no país, instalados em uma área correspondente a 36,75% do território nacional. Eles dão ocupação para mais de 16 milhões de pessoas, ou quase 20% da população ativa do país, dos quais 80% têm baixa escolaridade.
Ainda segundo o IBGE, há mais de 1 milhão de crianças com menos de 14 anos trabalhando na agropecuária, e quase 12 milhões dos trabalhadores são temporários, o que dificulta a capacitação e o acúmulo de experiência profissional. Mais da metade dos estabelecimentos onde houve utilização de agrotóxicos não recebeu orientação técnica, o que não é surpresa diante do quadro exposto.
Há 3 milhões de casos anuais de envenenamento agudo e severo por pesticidas no mundo, que resultam em cerca de 355 mil mortes
Falamos um pouco de Estados Unidos e Brasil, mas o quadro global é desanimador. Documentos no site da OMS, como o The world health report 2003 – shaping the future,
reportam uma incidência de 3 milhões de casos anuais de envenenamento
agudo e severo por pesticidas, que resultam em cerca de 355 mil mortes,
dois terços das quais em países em desenvolvimento. Dois terços do total
são suicídios. Esses números são subestimados, pois se referem
basicamente aos casos severos que acabam em hospitalização. Por outro
lado, provavelmente superestimam a proporção de suicídios.Esses dados resumem resultados e estimativas de vários estudos disponíveis no site da OMS, entre eles: ‘Pesticide use in developing countries’, ‘Pesticides hazards in developing countries’ (publicado por Koh e Jeyaratnam em 1996 na Science of the Total Environment), ‘An epidemic of pesticide poisoning in Nicaragua: implications for prevention in developing countries’ e Toxics and poverty: the impact of toxic substances on the poor in developing countries (escrito por Goldman e Tran e publicado pelo Banco Mundial em 2002).
Envenenamento crônico
As intoxicações e o uso de pesticidas em suicídios (e homicídios) bem-sucedidos provam que essas substâncias podem ser terríveis – e não só contra os insetos. Naturalmente, os pesticidas não foram formulados para serem ingeridos por humanos, e sim borrifados em solos, plantas e pragas. O que acontece então com aqueles, que mesmo evitando a intoxicação aguda, se expõem de forma crônica aos pesticidas?Nada de muito bom, pois, ainda segundo o site da OMS, podem sofrer aumento na frequência de problemas reprodutivos e de desenvolvimento, perturbação dos sistemas endócrino, imunológico e nervoso e desenvolver alguns tipos de câncer. Essas informações encontram respaldo nos seguintes documentos: Human development report – consumption for human development, Public health impact of pesticides used in agriculture, ‘Overview of human health and chemical mixtures: problems facing developing countries’ e Childhood pesticide poisoning: information for advocacy and action.
Para estar cronicamente exposto a pesticidas no campo não é preciso ser trabalhador agrícola. Basta ser vizinho de uma área regularmente tratada, e vento e descaso cuidarão do resto.
Um estudo bem recente, publicado por Lee e colaboradores na Environmental Health Perspectives com o título ‘Acute Pesticide Illnesses Associated with Off-Target Pesticide Drift from Agricultural Applications: 11 States, 1998-2006’, identificou 2.945 casos de intoxicação aguda associada à deriva de pesticidas de uso agrícola em 11 estados norte-americanos. Em 53% dos casos, a exposição não foi ocupacional. Fumigação de solos (45%) e aplicação aérea (24%) foram os principais responsáveis pelas intoxicações. Segundo a pesquisa, 97% das vítimas tiveram doenças de baixa severidade e 14% eram crianças.
E nas cidades, como estamos? Bem, aqui escapamos da aplicação aérea, mas não dos resíduos de pesticidas em alimentos e água. A nossa exposição começa dentro do útero materno, e dessa é difícil escapar.
Em estudo com 404 mães de população urbana multiétnica nos Estados Unidos publicado em 2011 na Environmental Health Perspectives, Engel e colaboradores mediram os níveis maternos de pesticidas organofosforados durante a gravidez e avaliaram o desenvolvimento cognitivo dos filhos um, dois e de seis a nove anos após o parto. A pesquisa, intitulada ‘Prenatal Exposure to Organophosphates, Paraoxonase 1, and Cognitive Development in Childhood’, concluiu que o desenvolvimento cognitivo estava negativamente associado aos níveis pré-natais desses compostos.
O desenvolvimento cognitivo de crianças está negativamente associado aos níveis maternos pré-natais de pesticidas
De volta ao Brasil, destaco o estudo de Meyer e colegas, da Fiocruz, UFRJ e Uerj, intitulado ‘Mood
Disorders Hospitalizations, Suicide Attempts, and Suicide Mortality
Among Agricultural Workers and Residents in an Area With Intensive Use
of Pesticides in Brazil’ e publicado no Journal of Toxicology and Environmental Health.
Os autores compararam a taxa de mortalidade por suicídios em
trabalhadores agrícolas de uma área de uso intensivo de pesticidas no
Rio de Janeiro com aquela de três populações de referência no mesmo
estado.O grupo também comparou as taxas de hospitalização atribuídas a tentativa de suicídio e distúrbios de humor como depressão em residentes da mesma área agrícola e em duas populações de referência. Em ambos os casos, as taxas eram mais altas na população agrícola. O risco de morte por suicídio era também mais alto nas áreas com maior gasto per capita com pesticidas.
Poderíamos seguir assim, mas a coluna já está longa. E ficou no ar a pergunta mais importante: se os pesticidas são ótimos porque aumentam a produtividade e péssimos porque têm múltiplos efeitos negativos na saúde, qual é a relação custo/benefício de seu uso intensivo?
Há alguns estudos sobre isso, e um deles é brasileiro (‘Estimating the social cost of pesticide use: An assessment from acute poisoning in Brazil’), feito por Soares e Porto e publicado no periódico Ecological Economics. Desenvolvido em áreas de plantio de milho no Paraná, o estudo estimou que os custos apenas com as intoxicações agudas por pesticidas podem consumir de 8% a 64% dos lucros com a atividade.
E com isso o agricultor tem mais um motivo para a depressão. Que círculo vicioso...
Jean Remy Davée Guimarães
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fonte: Ciencia Hoje online
Mensagem do blog
Amo ocê
!
|
Ocê é o colírio du meu ôiu.
É o chicrete garrado na minha carça dins.
É a mairionese du meu pão.
É o cisco nu meu ôiu (i no ôtro oiu - eu tenho dois).
O rechei du meu biscoito.
A masstumate du meu macarrão.
Nossinhora!
Gosdimais da conta docê, uai.
Ocê é tamém:
O videperfume da minha pintiadêra.
O dentifriço da minha iscovdidente.
Óiprocevê,
Quem tem amigossim, tem um tisôru!
Ieu guárdesse tisouro, com todu carinho ,
Du lado isquerdupeito !!!
Dentro do meu Coração!!!
AMO ocê, uai!!!
Fais favô de mandá pra tudos seus amigus du coração, incrusive eu, craro!!!
BRIGADO PELO SEU CARIN, cumqueu sempre pude contá!!!!
sábado, 22 de outubro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
HUMOR
cuidado com a objetivividade extrema...
Universidade pública é uma ótima pedida, mas você também gasta...
Aff...
Infame...
Falta pouco!!!
Nesse fim de semana que está chegando, acontecerá o ENEM, que caracteriza o passaporte, para muitos de nossos alunos chegarem a universidade.
Espero que todos tenham tranquilidade e façam as provas com calma. Os vilões que vocês encontrarão, serão: pressão psicológica dos amigos, pais, parentes e professores; nervosismo; sensação de que esquecerá tudo...
...Não se preocupem, nesses dias aproveitem as dicas mais em foco sobre os temas já estudados, façam o que mais gostam de fazer para aliviar a tensão, descansar a mente dormindo, rindo, namorando, mas sem perder o foco dos seus objetivos.
E não esqueçam que estou torcendo por vocês!!!
sábado, 15 de outubro de 2011
Homenagem
Para aqueles que me ajudaram a sonhar e a realizar meus sonhos!
Para aqueles que dividiram e dividem suas experiencias comigo!
Para aqueles que se tornaram meus grandes amigos e fazem parte da minha família...
...Os meus sinceros agradecimentos!!!
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Desculpas e agradecimentos!!!
Me desculpem pela ausência no blog, pois estou ajudando meu irmão que fez uma cirurgia delicada, além disso peguei uma virose, mas assim que melhorar passarei a atualizar as informações!
O agradecimento é pelos acessos, que já passam dos 11.000, valeu galera!!!
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Mais um amigo na blogsfera!
Educador Ioberto Bahia .
A FAVOR DA ÉTICA, DA JUSTIÇA, DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO,E DE UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE. MINHA CONFIANÇA E ESPERANÇA ESTÁ EM JESUS CRISTO,NÃO EM HOMENS. CONTRA A CORRUPÇÃO E A FAVOR DA HONESTIDADE .
Ei meus queridos leitores, tem mais um educador entrando para a blogsfera.
Tive a satisfação de trabalhar com o Ioberto no PROJOVEM prisional e acredito que ele tem muito a contribuir na reflexão dos diversos temas que abordamos nos blogs...
A família cresce a cada dia!!!!
acessem: http://iobertobahiamat.blogspot.com/
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Círio de Nazaré 2011
A comunidade católica se prepara para a grande festa do Círio de Nazaré, o qual mobiliza pessoas de vários municípios do Estado e também de outros Estados. As inúmeras promessas vão desde às peças de cera, casinhas de artesanato, até uma caminhada ao local da grande festa. A criatividade do romeiro é muito diversa!
Alguns cuidados são necessários para que sua romaria seja tranquila: não esqueça de se hidratar, de se alimentar bem, proteja-se do sol, tome cuidado se for levar criança. Qualquer sintoma de mal-estar, procure os voluntários da cruz vermelha, corpo de bombeiros. Lembre-se que sua saúde é tão importante quanto sua fé...
...Feliz Círio!!!
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Leitura!
Nascer: a que será que se destina?
Exposição na Fiocruz, no Rio de Janeiro, explora as características científicas e culturais do começo da vida, da concepção à primeira infância.
A exposição conta com objetos e fotos de diversas instituições científicas e culturais para mostrar a variedade de maneiras de lidar com o nascimento. (foto: Peter Ilicciev/ Fiocruz)
No princípio era o verbo: nascer. Todo mundo parte dele para seguir em frente. Mas a variedade de possibilidades que envolvem concepção, gravidez e parto é enorme. E as particularidades só fazem aumentar a partir das primeiras horas de vida.
A exposição Nascer, inaugurada na semana passada (2/9) no Castelo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, busca mostrar essa diversidade cultural em torno do início da vida humana por meio de objetos, textos e imagens. “Nosso objetivo é provocar discussão sobre esse ato comum a todos nós, mas ao mesmo tempo único, individual”, explica a jornalista Luisa Massarani, chefe do Museu da Vida, instituição responsável pela mostra.
Confira o vídeo com um pequeno passeio pela exposição
O visitante começa a ‘viagem’ por uma antessala que reproduz as características de um útero. Dali, ele passa a circular pelos módulos dedicados à concepção, ao nascimento e à apresentação da criança à sociedade.
Em todos, há objetos artísticos e científicos e fotos, cedidos por uma gama variada de instituições, como o Clube Militar do Rio de Janeiro, o Museu do Folclore Edison Carneiro, o Museu Nacional da UFRJ, o Museu do Índio e o Museu Judaico, além da própria reserva técnica do Museu da Vida.
Um dos pontos altos da exposição é a área dedicada a réplicas de fetos em 3D
Um dos pontos altos da exposição é a área dedicada a réplicas de fetos em 3D, feitas por pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia a partir de imagens de ultrassom de alta resolução para identificação de problemas na gestação (veja detalhes no vídeo).
“Na ciência, acabamos tratando do parto muitas vezes sob a perspectiva dos problemas, mas há o lado simbólico, do prazer de se trazer mais um ser para este mundo”, conta a curadora da exposição, a museóloga Eloísa Sousa, lembrando que o desejo de fazer a mostra existia desde a criação do museu, mas foi estimulado agora pela doação do acervo de um obstetra, cujos objetos estão expostos.
A ideia é que, assim como na vida, ‘Nascer’ seja parte de uma proposta de longo prazo. Eloísa planeja uma segunda exposição, dedicada ao período adulto e, em seguida, uma terceira, voltada a outra etapa inevitável: a morte. “Vai ser interessante ver como se lida de modo diferente com ela”, comenta a museóloga.
A exposição Nascer pode ser conferida gratuitamente na sala 307 do Castelo da Fiocruz (Av. Brasil, 4.365, Manguinhos, Rio de Janeiro) até 17 de dezembro de 2011.
Helena Aragão
Ciência Hoje On-line
Helena Aragão
Ciência Hoje On-line
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Você concorda com a superinteressante?
As 10 profissões que mais traem no Brasil
Por Livia Aguiar
Comprometidos do Brasil, se vocês não têm um relacionamento aberto, segurem seus parceiros! Se ela for secretária ou se ele for um empresário, abram ainda mais os olhos. Uma pesquisa feita com a comunidade brasileira cadastrada no Ohhtel.com, rede social especializada em “casos discretos” (puladas de cerca), revelou quais são as profissões mais adúlteras (ou, pelo menos, as que mais usam a tal rede social para amantes).
Comprometidos do Brasil, se vocês não têm um relacionamento aberto, segurem seus parceiros! Se ela for secretária ou se ele for um empresário, abram ainda mais os olhos. Uma pesquisa feita com a comunidade brasileira cadastrada no Ohhtel.com, rede social especializada em “casos discretos” (puladas de cerca), revelou quais são as profissões mais adúlteras (ou, pelo menos, as que mais usam a tal rede social para amantes).
O ranking está separado por gênero: as 5 profissões que mais traem entre as mulheres e as 5 entre os homens. O resultado mostra a porcentagem de puladores de cerca usuários do site em cada profissão. A única que se repete nas duas listas é a contabilidade. Alguém imaginava isso?
Mulheres
1 – Secretárias / recepcionistas
21,3%
21,3%
2 – Funcionárias públicas
13,7%
13,7%
3 – Donas de casa
12%
12%
4 – Contadoras
10,5%
10,5%
5 – Enfermeiras
7,6%
7,6%
-
Homens
1 – Empresários / donos de empresas
15,2%
15,2%
2 – Contadores
10,7%
10,7%
3 – Programadores de computador
10,2%
10,2%
4 – Engenheiros
9,8%
9,8%
5 – Advogados
7,2%
7,2%
E aí, concordam com o resultado? O que a experiência pessoal de vocês diz a respeito do assunto?
Fonte:Superinteressante online
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Leitura (Sociologia)
Mazela nacional
A desigualdade, que se manifesta em vários âmbitos da vida brasileira, é a maior ameaça à democracia no país. A questão foi tratada pelo presidente do Ipea em evento realizado na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.
Marcio Pochmann ao lado das sociólogas Luciana Veiga (UFPR) e Celi Scalon (UFRJ). Em palestra proferida no III Seminário de Sociologia e Política da UFPR, o economista se deteve sobre a questão da desigualdade no Brasil. (foto: Rodrigo Juste Duarte)
O economista Marcio Pochmann, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), chamou de ‘heróis’ os brasileiros de famílias pobres que conseguem conciliar trabalho e estudo.
“No Brasil, dificilmente um filho de rico começa a trabalhar antes de concluir a graduação ou, em alguns casos, até mesmo a pós-graduação”, observou Pochmann em palestra proferida na abertura da terceira edição do Seminário Sociologia e Política.
O evento – que acontece desde segunda-feira e termina hoje (28/9) – foi promovido pelos programas de pós-graduação em Sociologia e em Ciência Política da UFPR.
“Os brasileiros pobres que estudam e trabalham se submetem a uma jornada de até 16 horas diárias, oito de trabalho, quatro de estudo e outras quatro de deslocamentos. Essas condições são piores do que as enfrentadas pelos operários no século 19.”
Ainda existem 400 mil brasileiros com até 14 anos fora da escola. Se essa faixa etária for estendida para 16 anos, a cifra salta para 3,8 milhões de pessoas
O presidente do Ipea lembrou que o Brasil levou cem anos, desde a proclamação da República, em 1889, para universalizar o acesso de crianças e adolescentes ao ensino fundamental. “Mas esse acesso foi condicionado ao não crescimento dos recursos da educação, que permaneceram em torno de 4,1% ou 4,3% do PIB. Sem ampliar os recursos, aumentamos as vagas com a queda da qualidade do ensino.”
Mas essa universalização do ensino fundamental não significa que 100% dos brasileiros em idade escolar estejam estudando. Segundo dados apresentados pelo economista, ainda existem 400 mil brasileiros com até 14 anos fora da escola. Se essa faixa etária for estendida para 16 anos, a cifra salta para 3,8 milhões de pessoas.
Segundo Pochmann, de cada dez brasileiros, um é analfabeto. E ainda temos cerca de 45% de analfabetos funcionais (que são capazes de ler mas não de interpretar o que leem). “É muito difícil fazer valer a democracia nesse cenário”, disse.
Concentração na marcha a ré
Em sua fala, o dirigente do Ipea abordou também temas como redução da taxa de fecundidade das mulheres brasileiras, crescimento da população idosa, monopólio das corporações privadas transnacionais e concentração da propriedade da terra.
“O Brasil não fez reforma agrária, não democratizou o acesso à terra. Temos uma estrutura fundiária mais concentrada do que em 1920, com o agravante de que parte dela está nas mãos de estrangeiros”, afirmou o economista.
O Brasil não fez reforma agrária, não democratizou o acesso à terra. Temos uma estrutura fundiária mais concentrada do que em 1920
“De um lado, 40 mil proprietários rurais são donos de 50% da terra agriculturável do país e elegem de 100 a 120 deputados federais. De outro, 14 milhões trabalhadores rurais, os agricultores familiares, elegem apenas de seis a dez deputados.”
Ainda segundo Pochmann, a participação dos 10% mais ricos no estoque da riqueza brasileira não mudou nos últimos três séculos. Permanece estacionada na faixa de 70% a 75%.
Para ele, a desigualdade é um produto do subdesenvolvimento. “Não que os países desenvolvidos não tenham desigualdade, mas não de forma tão escandalosa”, observou.
Crítica à academia
O economista criticou a forma como a comunidade acadêmica tem tratado o tema das desigualdades no Brasil. Segundo ele, o assunto tem sido apresentado de forma muito descritiva e com pouco enfrentamento. “Em que medida a discussão está ligada a intervenções efetivas, a políticas que possam de fato alterar a realidade?", perguntou.
O tema das desigualdades tem sido apresentado de forma muito descritiva e com pouco enfrentamento
Em sua avaliação, a fragmentação e especialização das ciências sociais aprofundam o quadro de alienação sobre o problema das desigualdades.
“As pesquisas não mudam a realidade. Quem muda a realidade é o homem. Agora, as pesquisas mudam o homem. Se mudarem o homem, ele muda a realidade. Nada nos impede de fazer isso, a não ser o medo, o medo de ousar.”
Fernando César OliveiraEspecial para a CH On-line/ PR
Fernando César OliveiraEspecial para a CH On-line/ PR
domingo, 2 de outubro de 2011
Conto com sua participação!!!
Meus caros leitores, ao visitar os blogs de Santa Izabel, não esqueçam de participar da enquete sobre os possíveis candidatos à Prefeito de nosso município.
É fácil e rápido!
Nosso interesse é, futuramente, amadurecer o debate sobre a capacidade administrativa de quem poderá governar o nosso município. Contamos com a sua participação!!!
sábado, 1 de outubro de 2011
Blogsfera
Quando entrei para a blogsfera não imaginava que pudesse atingir um número de acessos muito grande, o pouco tempo que tenho para publicar tem ajudado a sensibilizar o meu público alvo. Agradeço aos meus amigos Diego Sousa, Bruno Marques, Tiaguinho e Bruna pelo incentivo à criação dessa ferramenta de informação que ajuda muito no meu trabalho.
Felicito a todos que tem ideias, opiniões e questões que possam contribuir para ajudar muitas pessoas a refletirem sobre a nossa realidade!
AOS BLOGS DE SANTA IZABEL, MUITO SUCESSO!!!
Correção
Meus caros leitores, estive utilizando um contador que não informava os reais acessos do meu blog, mas agora já corrigi a pedido de amigos e agradeço ao sucesso nesses quase sete meses de criação com essa bela imagem!!!
Do Blog do Tiago Sousa
Top 10 Dos Blogs de Santa Izabel
Um Fenômeno! Só assim para definir o recente bum que obtiveram os blogs de Santa Izabel. A maioria nos moldes Política, Sociedade e Eventos vêm fazendo um sucesso até inacreditável. Somos hoje muitos e a cada dia, para nosso grato prazer, surge mais um e mais um aumentando esta grande família chamada blogosfera Izabelense, não a toa que os blogs passam hoje a constituir uma fonte essencial de informação e um canal interativo no qual a participação direta é fundamental.
Hoje somos muitos a trilhar este caminho, mas este percurso não começou tão fácil assim, bem me lembrava o blogueiro Diego Sousa em uma conversa quando disse que nós, o Bruno em primeiro lugar e em seguida o Diego e o Tiago Sousa e o Denis começamos do nada sem ninguém para fazer mídia tivemos que literalmente “cavar nosso espaço” e assim se fez.
O blog do Bruno, hoje o mais visitado da cidade é também o mais visitado da Blogosfera, não apenas pelo dinamismo eficaz, como pela eloqüência pujante do blogueiro amigo Bruno. O blog Coisas do Reino administrado por Sheila Marques é o blog que conseguiu firmar-se em sólidos acessos oriundos de varias partes do Brasil. O blog do Tiago Sousa conseguiu alcançar o seu ritmo quando entrou em orbita com a galera blogosferica de Belém do Pará a cidade com a qual o blog acumula maior quantidade de acessos. O blog do Diego Sousa por toda sua importância política e social que exerce é hoje o mais acessado por aqueles que procuram por uma palavra tão em escassez na cultura democrática moderna JUSTIÇA. E por fim dos blogs da primeira geração vem o blog Denis Braga que mantém um dinamismo e faz pairar materias de diversas fontes e diversos gostos.
O fundamental do que me disse o blogueiro Diego Sousa é que o campo está pronto para ser fertilizado, nós da geração G1 e G2 da Blogosfera que são em suma os que estão no Top 10 enfrentamos certa dificuldade em nos firmarmos e agora os que vierem nesta nova geração de blog terão um pouco mais de facilidade, aliado a boas postagens e a bons debates tem tudo para dar certo e serem logo de cara um sucesso de acessos.
1. Blog Do Bruno Marques 55.903
2. Coisas do Reino 28.049
3. Blog do Tiago Sousa 23.445
4. Blog do Diego Sousa 18.289
5. Blog Denis Braga 17.109
6. Educadora para a Vida 10.223
7. Blog do Fabrício Pontes 8.438
8. Blog Americano Pará 5.628
9. Blog Dias Quentes 4.084
10. Blog do Keko 2.805
1º OBS: O numero de acessos dos blogueiro foi retirado as 01h00min da madrugada de hoje e portanto na exata hora que você estiver lendo esta matéria deve ter mudado o numero de acessos.
2º OBS: Alguns blogs como o do Lino, do Edilson Vetereno e demais não entraram na contagem, pois não possuem contador definido e se acaso esqueci algum por favor me desculpem, mas estes são os que estão no meu painel de leitura.
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